segunda-feira, 23 de março de 2009

Joãozinho: Comprando Prazer

Joãozinho tem sete anos e está passeando de carro com o pai, quando da calçada duas prostituas acenam oferecendo seus serviços. Curioso, Joãozinho pergunta:

-Ô, Pai! Quem são aquelas mulheres?

Sem saber direito o que falar, o pai responde:

-Não tem importância... - e tentando mudar o assunto - Olha lá a sorveteria! Vamos tomar um sorvete?

-Não quero. Mas... quem são as mulheres e o que é que elas fazem ali naquela esquina?

-Bom... elas..... são... são mulheres que vendem na rua.

-É?! E o que elas vendem? – insiste o menino.

-É... vendem...elas vendem... acho que vendem um pouco de prazer.

O menino fica pensando sobre a conversa e não fala mais nada durante o passeio. Quando chega em casa, corre para ver quanto dinheiro tem na carteira, que estava recheada pelo seu aniversário recente. Resolve então ir comprar um pouco de prazer para experimentar. Tinha cinqüenta reais e ia comprar tudo em prazer!

No dia seguinte vai até a mesma esquina e encontra uma das mulheres lá. Puxando-a pela bolsinha, pergunta:

-Desculpe, senhora, mas será que pode me vender cinqüenta reais de prazer?

A fulana fica espantada, mas pensando no cinqüenta e como a vida está anda dura, ela aceita. Mas ela sabe que não pode prestar seus serviços comuns a uma criança de sete anos. Então, leva o garoto para sua casa dela e faz seis pequenas e deliciosas tortas de variados sabores.

Passava das oito da noite, quando Joãozinho chegou em casa.

O pai já estava preocupado fazia tempos e pergunta meio bravo onde é que o menino tinha andado. A resposta vem fulminante:

-Fui ver uma das mulheres que a gente viu ontem, para comprar cinqüenta reais de prazer!

O pai quase tem um infarto, mas tenta manter a pose de normal:

-E... e daí? Como é que foi?

E Joãozinho arrasa:

-Bem... as quatro primeiras foi bem fácil de comer, na quinta eu demorei uns 40 minutos e a sexta foi difícil, tive até que empurrar para dentro com o dedo, mas comi também. Foi bom pra caramba! No fim eu tava todo melado e deixei o chão interinho lambuzado. A mulher me chamou para voltar amanhã. Posso ir pai?!

... e o pai cai de costas desmaiado...

Um comentário:

Anônimo disse...

Hahahahaha...!!